"E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação." (Romanos 5:11)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

O vento e as ondas (Marcos 6:45-52)

Pois ele manda, e se levanta o vento tempestuoso, que eleva as suas ondas. Sobem aos céus, descem aos abismos, e a sua alma se derrete em angústias. O vento lhes era contrário...(Salmo 107:25-26; Marcos 6:48)
Eram doze homens que, desde as três da manhã, remavam exaustivamente. Lutaram a noite toda procurando conduzir o barco até a praia, enfrentando fortes ondas e o vento contrário. A noite fora agitada e agora, esgotados pelo cansaço, deviam remar para não se perderem no meio da tempestuosa noite.
Por que o Senhor permitia essa situação? Ele mesmo os havia feito entrar no barco e atravessar o mar. Ele não sabia que iria chover fortemente? Não podia mandar o vento parar? Era necessário remar por mais quanto tempo? Estavam exaustos e por que não parar e voltar? De todos os modos, o Mestre estava ausente e não fazia nada para lhes ajudar.
Pensamentos semelhantes me vêm à mente quando o vento das circunstâncias me é contrário. A dor, a enfermidade, os fracassos às vezes nos parecem provas insuperáveis. Então, lendo no versículo 51: "E subiu para o barco para estar com eles, e o vento se aquietou".
Concluo então, ao pensar que Deus preparou o final da provação antes mesmo que ela se iniciasse e que sempre tem em vista o bem de Seus filhos, não deveríamos nos apoiar com confiança nessas certezas, ainda que que não entendamos o propósito divino? Deus diz que as dificuldades são "para te provar, e para no seu fim, te fazer bem" (Deuteronômio 8:16)

0 comentários: