sábado, 6 de março de 2010
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento…E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. (Lucas 3:8-9)
E outra [parte das sementes] caiu em boa terra e deu fruto: um, a cem, outro, a sessenta, e outro, a trinta (mateus 13:8)
“E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie…E viu Deus que era bom”…(Gênesis 1:11-12)
Pela terceira vez, a intervenção divina agiu em meio da confusão e desolação descritas no v.2. Hoje ocorre o mesmo no coração humano. Se a luz penetra nele, logo revela toda desordem que existe. A graça de Deus quer nos fazer conhecer o perdão e a liberdade. O efeito da mesma graça é separar em nós o que provém de nossa natureza má daquilo que é obra do Espírito Santo. Ao crermos no Senhor Jesus, o Espírito Santo, que em nós passa a habitar, produz uma nova vida interior, que passa a lutar contra todas as nossas maldades, orgulho e egoísmo. A graça divina produzirá o fruto para o qual Deus a designou. A alma regenerada será feliz conhecendo o amor de seu Salvador e dará fruto para Aquele de quem recebeu tantos benefícios. Feliz daquele que, vivendo separado do mal, bebe dos rios da graça de Deus, lança suas raízes em Suas correntes de águas e dá fruto a seu tempo (Salmos 1). “Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga nem deixa de dar fruto”(Jeremias 17:8).
Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do ho mem, para que o visites? Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.(Salmo 8:3-4; 19:1)
“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite…E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas”(Gênesis 1:14-16).
A luz que havia resplandecido e inundado a criação se concretizou ainda mais mediante a aparição do sol. Luz antes do sol? Em outros tempos os incrédulos zombavam. Mas hoje em dia, com os poderosos telescópios, os astrônomos descobriram aglomerações de gases luminosos em meio dos quais novos astros estão se formando nos rincões do universo. Várias vezes Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo”(João 8:12; 9:5; 12:46). A Palavra de Deus não só nos dá a conhecer os pensamentos de Deus em relação a nós, mas também nos revela uma Pessoa: Jesus, o Filho de Deus, que é “o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder”(Hebreus 1:1-3). O coração que se deixa penetrar por tais raios benditos reflete a Sua luz para todos. Um vislumbre dessa claridade celestial se faz visível em meio à noite deste mundo, da mesma maneira que a lua faz brilhar sobre a terra adormecida a luz que ela própria recebe do sol.
CONTINUA
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