"E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação." (Romanos 5:11)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Por mim e por você!

E iam no caminho, subindo para Jerusalém; e Jesus ia adiante deles. E eles maravilhavam-se, e seguiam-no atemorizados. E, tornando a tomar consigo os doze, começou a dizer-lhes as coisas que lhe deviam sobrevir, (Marcos 10:32)

Em Marcos 10:33, Jesus profetizou três coisas que lhe aconteceriam em Jerusalém, destino dessa última viagem:
- “O Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas”. O Mestre sabia que seria traído e entregue por um de Seus discípulos, a quem chamou de “amigo”. Jesus conhecia o “determinado conselho e presciência de Deus” (Atos 2:23). Que dor para Ele pensar no terrível destino que aguardava Judas!
- “E o condenarão a morte”. Jesus sabia de antemão que iriam condená-Lo. Seria inútil tentar convencer as pessoas que desprezaram as provas de sua origem celestial, jurando eliminá-Lo.
- “E o entregarão aos gentios”. Dificilmente imaginamos como os judeus odiavam os romanos. Estes não só ocupavam o país, dominando-o duramente, mas praticavam uma religião que causava profunda repugnância nos israelitas. E era a esses romanos incircunciosos que os líderes judeus entregariam Jesus.
Por que o Senhor revelou isso aos Seus discípulos? Para que eles não desanimassem quando os fatos acontecessem; e também, sem dúvida, para que soubessem que Jesus os entendia. Esses dolorosos pensamentos do Senhor, ao se aproxiamr o momento da cruz, permitem compreender melhor até que ponto Ele nos amou para ir voluntariamente à morte.
No versículo 34, Ele anunciou mais quatro coisas que iriam acontecer:
- “O escarnecerão”. Na vida de Jesus, Sua pessoa, Suas palavras e todos os Seus atos deviam inspirar respeito. Porém ocorreu o contrério: os homens de todas as classes sociais aproveitaram Sua situação vulnerável para despejar sobre Ele as mais vis zombarias.
- “E açoitarão”. Não pensemos que Jesus era um super-homem imune aos sofrimentos físicos. Ele conheceu a dor que os chicotes romanos causavam, dor tão forte que alguns morriam enquanto era açoitados.
- “E cuspirão nele”. Na lei de Moisés, cuspir no rosto era prova de desprezo a quem se recusava a assumir suas responsabilidades (Deuteronômio 25:9). Porém Jesus cumpriu perfeitamente a missão que o Pai lhe confiara.
- “E o matarão”. Finalmente o Senhor encarou o supremo sacrifício que O aguardava; o suplício da cruz, reservado aos piores criminosos da época para que servissem de exemplo aos demais. Pensou também nas três horas de trevas, quando levaria “em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro” (1 Pedro 2:24). Essa antecipação dos sofrimentos de expiação tingiu o ápice no jardim do Getsêmani, quando Ele suou sangue. Quantos sofrimentos… por mim e por você!

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